quarta-feira, 13 de janeiro de 2010



Vejo árvores, vejo casas,
buzinas, barulho,
tudo ao meu redor...

Meu pensamento, meu disparate
meu grito no silêncio
A intensidade onde ninguém me acha
A escuridão que me permite fruir,

Loucura pra quem tenta entender; inútil.
Profundo tudo, infinito dentro de mim

O costume, não permito.
Aprecio deveras a imprevisibilidade.
Andar sem rumo, caminhos noturnos
Sonhos desertos, intensificação do ser.

Subterfúfios
aprisionados
Arduamente impedidos pela essência
E um coração que por um momento esteve
morto e sepultado,

inconscientemente pré julgado

Anda terno, maduro
Cantando o que outrora absurdo.
Era o que faltava pra existir de fato
E sorrir um sorriso desacostumado.



(Vanessa Sampaio)

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