quarta-feira, 24 de julho de 2013

Pinho

Saudades de "violonar" com o perdão do neologismo, é o que sinto.

O tempo tem me passado, e me levado, 

O meu quase acabado,

E nem sei se de fato vou levar meu violão para aquela saudosa, velha e gostosa dimensão de amplitude, infinitude e solidão.

Tão bom,

Saudades do pinho, de tocá-lo

de amá-lo 

Amá-lo-ei hoje se caso hoje o tempo deixar.

Senão outrora.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Tão formal

O corpo lateja de rumores, impetuoso e incerto vão.
Não se sabe as vezes o que fazer,
evidente dúvida, impossível descrever.
impossível escrever
alegria ao longe e de perto não há dor
o que há então?
Não se sabe, mais uma vez!
Um frio sobrenatural e um calor infernal dentro de um só corpo que perdura um paradoxo
um conceito de outro conceito contrário a tudo que se pensa,
confusão
caos
falta de sentimentos ou excesso?
Resta a dúvida!

terça-feira, 28 de maio de 2013

Quem é?

Cada verso é um gesto de nobreza ou de dor, 

Um mundo que me cerca e nada pode entrar.


Fazer canções 


Ouví-las me ninar


Minhas orações são tão reais que as vezes parece até que alguém ouviu.


Minha catarse

Lápis

folha

Violão


Enquanto isso no feijão faltou farinha;


Ouvi que não tinha arroz e tudo mais, logo ali em 

"perto-longe", na casa de "seu zé Ninguém" .

Ninguém fala, ouve, sorrir, chora, sente fome,


muita fome, mas Ninguém vê que ninguém

vê, Ninguém sente que ninguém sente e Ninguém sabe que ninguém quer saber se 

Ninguém ta vivo ou se Ninguém ta morto.


Ninguém é ninguém,


Ninguém não é ninguém!





Vanessa Sampaio





sexta-feira, 3 de maio de 2013

CONCEPÇÃO

Andei refletindo a respeito de vida e morte...
Para quê tantos dogmas na vida, se tudo leva a morte?!
Inusitada, inesperada, no entanto óbvia e irreversível,
Morte é a saída do concreto ao subjetivo mais real que se existe, senão o único, ou o contrário, cabe-a opiniões diversas.
Para alguns pragmática, para outros questão de eternidades ou eternidade, conceitos certos a cada um que o tem.
O que falta a nós hoje e há um longo prazo é o respeito; A imposição de sua concepção de morte não mudará a minha e se eu  não a quiser formar é critério meu, o que fadiga deveras é alguns idiotas(verificar etimologia da palavra) religiosos que se dizem a favor da vida pra eles "eterna" julgando pela morte, Entenda que sua verdade pode não ser a verdade de outros, e que você a crer como única e absoluta, mas para alguns é absurda e vice versa, não precisa concordar com estilos e filosofias de vida de ninguém, apenas pare e pense se tens tua verdade absoluta, a minha pode não ser-te coerente porque na verdade, verdade alguma é absoluta, apesar de não aparentar temos o ilustre poder de pensar e escolher nossos próprios ideais.