terça-feira, 28 de maio de 2013

Quem é?

Cada verso é um gesto de nobreza ou de dor, 

Um mundo que me cerca e nada pode entrar.


Fazer canções 


Ouví-las me ninar


Minhas orações são tão reais que as vezes parece até que alguém ouviu.


Minha catarse

Lápis

folha

Violão


Enquanto isso no feijão faltou farinha;


Ouvi que não tinha arroz e tudo mais, logo ali em 

"perto-longe", na casa de "seu zé Ninguém" .

Ninguém fala, ouve, sorrir, chora, sente fome,


muita fome, mas Ninguém vê que ninguém

vê, Ninguém sente que ninguém sente e Ninguém sabe que ninguém quer saber se 

Ninguém ta vivo ou se Ninguém ta morto.


Ninguém é ninguém,


Ninguém não é ninguém!





Vanessa Sampaio





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