Cada verso é um gesto de nobreza ou de dor,
Um mundo que me cerca e nada pode entrar.
Fazer canções
Ouví-las me ninar
Minhas orações são tão reais que as vezes parece até que alguém ouviu.
Minha catarse
Lápis
folha
Violão
Enquanto isso no feijão faltou farinha;
Ouvi que não tinha arroz e tudo mais, logo ali em
"perto-longe", na casa de "seu zé Ninguém" .
Ninguém fala, ouve, sorrir, chora, sente fome,
muita fome, mas Ninguém vê que ninguém
vê, Ninguém sente que ninguém sente e Ninguém sabe que ninguém quer saber se
Ninguém ta vivo ou se Ninguém ta morto.
Ninguém é ninguém,
Ninguém não é ninguém!
Vanessa Sampaio
terça-feira, 28 de maio de 2013
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