
Vejo árvores, vejo casas,
buzinas, barulho,
tudo ao meu redor...
Meu pensamento, meu disparate
meu grito no silêncio
A intensidade onde ninguém me acha
A escuridão que me permite fruir,
Loucura pra quem tenta entender; inútil.
Profundo tudo, infinito dentro de mim
O costume, não permito.
Aprecio deveras a imprevisibilidade.
Andar sem rumo, caminhos noturnos
Sonhos desertos, intensificação do ser.
Subterfúfios aprisionados Arduamente impedidos pela essência
E um coração que por um momento esteve
morto e sepultado,
inconscientemente pré julgado
Anda terno, maduro
Cantando o que outrora absurdo.
Era o que faltava pra existir de fato
E sorrir um sorriso desacostumado.
(Vanessa Sampaio)