Silêncio amigo,estou a ouvir tua vozinquieta,mas reprimidasabe-se la que repentinamente se sumiu,até o vazio, a sombra e a vida,esse som de miúdo,sei nem o que é isso,capaz de me assustar com o balanço das águas,medo.Estou com medo do que é belo, porque o que é feio não mais me assusta.(Vanessa Sampaio)
A ideia transitória de tudo o que se passa em mima ilusão que me permite descrever até o que por mim nunca foi visto, ouvido e muito menos vivido,a entonação da minha voz que se encaixa rapidamente ao teu ouvido e sussurra, mas que de repente grita deixando-te surdo,a troca de olhares que em breve te deixará cego,pra sempree todo esse afeto que um dia acaba e vira desilusão.Se sou confusa?Não, apenas insegura.(Vanessa Sampaio)
Um breve surtoum impropério qualquerapenas mais um dia do ano,que não me trás nada no literal,mas que em meu íntimo meamadurecenem sei porquê penso assim,nem sei porquê nasci neste dia,e muito menos sei o porquê do que estou escrevendo, mas acho que o que quero dizer depois de toda essa embromação,é que ainda existe vida e essa sim é pra ser vivida e bem vivida,apenas por um motivo bem abrangente,só temos uma e é breve,vou viver então nesse ar de despedida,neste eterno amadurecer sem ter que desprezar o que não amadurecepois a vida se não bem servida apodrece.(Vanessa Sampaio)